domingo, 30 de outubro de 2011

Brasileiras sofrem com excesso de peso e apelam para o uso de drogas para emagrecer

Com mais de 44% da população feminina acima do peso, a preocupação é com as doenças que podem ser acarretadas


O sobrepeso e a obesidade vêm crescendo no Brasil de forma descontrolada. E, juntamente com estes problemas, vem o uso descontrolado de drogas para emagrecer como paliativo para a situação. Esse aumento é preocupante, já que ele pode acarretar no desenvolvimento de várias outras doenças.

Pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada em Abril/2011, mostra que em cinco anos a porcentagem de mulheres acima do peso aumentou em 6 pontos percentuais. A proporção era de 38,5% em 2006, e aumentou para 44,3% em 2011.

A mesma pesquisa mostra também que o sedentarismo ainda é grande, e que 14,2% dos adultos não fazem nenhuma atividade física no tempo livre e que 25,6% das mulheres assistem televisão por mais de três horas ao dia. A Organização Mundia da Saúde (OMS) recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, pelo menos cinco vezes por semana.
"O excesso de peso decorre do sedentarismo e de falta de uma alimentação mais saudável. É preciso ainda aumentar o consumo de alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras, atitude que deve ser acompanhada pela diminuição do uso de produtos industrializados e com alto teor de sódio. Mas o Brasil não é o único país com esta situação, isso é uma tendência mundial", explica o Dr. Luiz Vicente Berti (CRM-SP 62294), cirurgião do aparelho digestivo e diretor do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica.

Outro agravante é o aumento do uso de anfetaminas, remédio que pode ajudar no emagrecimento, mas que apresenta contra-indicações. "O uso de alguns deles tem sido descontrolado, como substituto aos hábitos saudáveis de vida. As pessoas apelam até para medicamentos indicados para o tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção", completa Dr. Berti. A ONU estima que entre 0,7% da população entre 15 e 64 anos faça uso desses medicamentos no Brasil.

Na América Latina, O Brasil, a Venezuela e a Argentina se mantiveram como os países com maior prevalência em números absolutos de usuários de anfetaminas e metanfetaminas da região. "O uso abusivo desse tipo de medicamento atinge mais as mulheres, principalmente com os remédios para emagrecer, devido aos efeitos anoréxicos e a cultura predominante do uso de medicamentos para a perda de peso", ressalta Dr. Berti.

A venda desses medicamentos na web ou sem receita médica é proibida por lei, mas exportadores conseguem traze-los e vendem ilegalmente, em sua maioria pela internet, sem qualquer controle de qualidade e sem receita médica, trazendo sérios danos à saúde da paciente que muitas vezes não conhece a gravidade desses riscos. Os problemas que essas drogas podem causar são diversos, principalmente os efeitos colaterais, que vão desde irritabilidade, depressão, disforia, até alucinações, confusão mental, perda de memória, entre outros.

A melhor alternativa para perder peso com saúde é consultar uma clínica especializada e fazer um tratamento que inclua exercícios físicos, reeducação alimentar e fortalecimento da auto-estima, com apoio psicológico.

Sobre o Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica

Com equipe interdisciplinar com conhecimento científico e experiência clínica comprovada, o Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica reúne em um único local os mais avançados recursos materiais e humanos, para oferecer um atendimento completo ao paciente - cirúrgico, psicológico, nutricional e esportivo.

O Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica é dirigido por Dr. Luiz Vicente Berti (CRM-SP 62294). Com 20 anos de experiência em cirurgia da obesidade, Dr. Luiz Vicente Berti é um dos mais respeitados cirurgiões do aparelho digestivo. Como um dos precursores da cirurgia bariátrica no país e um dos pioneiros deste procedimento por videolaparoscopia, ele já realizou mais de 3.500 operações. Sua carreira é pontuada pela participação em mais de 150 congressos nacionais e internacionais como palestrante, conferencista ou congressista, além da publicação de diversos artigos em livros, anais de congressos e conceituadas revistas científicas. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), International Federation for Study of Obesity (IFSO), American Society of Bariatric and Metabolic Surgery (ASBMS), Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica (SOBRACIL), além de integrar o corpo clínico do Instituto Garrido e do Centro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Um comentário:

  1. Seguidora: ANDRESSA NUNES


    Interessante a reportagem, ainda bem que sou medrosa, prefiro me matar na academia.

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