sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pesquisas comprovam a importância da atividade física após lipoaspiração

Rotina garante minimizar, não só a gordura subcutânea, que está localizada logo abaixo da pele, mas também a gordura visceral, que oferece mais riscos à saúde e está presente entre os órgãos abdominais
 
 
Fonte: Reprodução
 
Considerada uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, com aproximadamente 45% do total dos procedimentos estéticos, diz a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a lipoaspiração é um dos meios mais populares do mundo para remover gordura localizada, quer dizer, ideal para as pessoas que têm excesso de gordura localizada em áreas específicas do corpo. Novos estudos, no entanto, mostram que, com uma rotina regular de atividade física, os resultados do procedimento podem ser potencializados e até mesmo proporcionar outros benefícios, como proteger órgãos internos da temida gordura visceral, extremamente prejudicial à saúde, pois pode provocar doença arterial, entre outros malefícios.
 
A cirurgia de lipoaspiração, aparentemente, é muito simples. É utilizado um instrumento chamado de cânula ligado a um aparelho de sucção a vácuo no qual realiza a quebra e a sucção da gordura, que normalmente é localizada na parte abaixo da pele, denominada camada subcutânea. Mas, recente estudo, afirma que o procedimento pode garantir que embora a lipoaspiração consiga retirar a gordura subcutânea, a cirurgia pode desencadear um aumento compensatório de gordura visceral, que é efetivamente combatido pela atividade física.
 
O Médico Cirurgião Plástico e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Marcelo Wulkan, lembra que há pouco tempo, em um estudo pioneiro realizado por pesquisadores da University of Colorado no Denver Campus Medical Anschutz, mulheres sedentárias que tinham feito lipoaspiração na gordura subcutânea em coxas e abdômen recuperaram toda a gordura dentro de um ano, e parte dessa nova gordura foi da variedade visceral. "Diante desse resultado, a lipoaspiração pode, potencialmente, desencadear um aumento compensatório de gordura visceral. Portanto, para as pessoas que se submetem a esse procedimento, é imprescindível que se exercite após a cirurgia", comenta o médico.
 
Apesar de só agora os estudos comprovarem a necessidade de atividade física após a lipoaspiração, Dr. Wulkan sempre orienta seus pacientes nutricionalmente e quanto aos hábitos de vida saudáveis, incluindo exercícios antes e após as cirurgias de contorno corporal, tal como ocorre com a própria lipoaspiração. "A plástica continua sendo uma ótima opção para se retirar excesso de gordura localizada e enfatizamos que para manter os resultados e saúde, os exercícios monitorados juntamente com uma boa nutrição devem sempre ser coadjuvantes no processo de recuperação da cirurgia", afirma. "Se antes desses estudos a indicação de exercícios era uma sugestão, agora a tendência é quase obrigatória", complementa Dr. Wulkan.
 
Estudo brasileiro
 
Pesquisadores da Universidade de São Paulo também realizaram uma importante pesquisa acerca da importância da atividade física após o procedimento de lipoaspiração, cujo resultado aparece na edição de julho do The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism. 36 mulheres saudáveis, com idades entre 20 a 35, não se exercitaram regularmente durante os seis meses antes do início do estudo. Todas eram do peso normal, mas, mesmo assim, foram retirados de dois e meio a três quilos de gordura através da lipoaspiração.
Os resultados do estudo da USP mostraram que nos primeiros quatro meses após a cirurgia, metade das mulheres tinha recuperado a gordura, especialmente gordura visceral, em cerca de 10%, em comparação com antes da cirurgia. As mulheres que se exercitaram, entretanto, recuperaram pouca gordura e nenhuma gordura visceral nova. "Esse novo estudo, desta forma, veio ao encontro do já fazíamos, ou seja, manteremos nossa orientação de sempre, enfatizando que a saúde clinica global é mais importante que o aspecto estético final. A saúde deve ser respeitada e agora, mais do que nunca, temos provas científicas disso", finaliza o cirurgião.
 
Fonte: Dr. Marcelo Wulkan - Cirurgião Plástico-CRM 108732- RQE 28948
Médico desde 2002, cirurgião plástico, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da International Confederation for Plastic, Reconstructive & Aesthetic Surgery (IPRAS). É também o "active member" mais novo da história da Rhinoplasty Society, a mais importante sociedade de cirurgiões plásticos do mundo com foco em rinoplastia. Foi o cirurgião plástico estrangeiro mais jovem a apresentar aula em Harvard-BIDMC. Após o término de sua residência em cirurgia plástica, optou por se especializar ainda mais em cirurgia plástica estética e reconstrutiva nos Estados Unidos em Harvard, New York University, University of Illinois at Chicago e University of Pittsburgh. Com o conhecimento adquirido nos EUA, o Dr. Wulkan se tornou o único representante no Brasil e América do Sul de um dos mais experientes centros de contorno corporal/plástica pós grande perda de peso do mundo: o Hurwitz-Center for Plastic Surgery (centro pioneiro do Total Body Lift). Esta parceria é única e levou à criação do Wulkan-Hurwitz Center for Plastic Surgery visando ajudar pacientes dos EUA, Brasil e outros países a realizar tratamentos completos seguindo rigorosas condições de qualidade e segurança.

 

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