Uma coluna flexível é
considerada sim uma coluna saudável. Já que a literatura médica vem pregando e
defendendo a mobilidade da coluna como um pré-requisito para a saúde e
vitalidade da coluna durante todo o processo de envelhecimento.
A coluna é composta por
vértebras que se articulam. E essas articulações intervertebrais são parecidas
com as articulações dos joelhos, no qual se tem cartilagem, líquido sinovial e
cápsula articular. Contudo, é sabido, que essas articulações quanto mais móveis
estiverem, mais se produz o líquido lubrifivante, o embevecimento intradiscal,
dessa forma promovendo estruturas mais saudáveis, estruturas celularmente
falando, mais funcionais.
Também é importante saber que
nem só de mobilidade vive a coluna vertebral. É necessário que além da
mobilidade, também tenha estruturas dinâmicas capazes de suportar toda a
descarga que ocorre durante a mobilidade. A essas estruturas dinâmicas,
chama-se de estabilizadores musculares.
Esses estabilizadores geram
movimentos protetivos durante as amplitudes máximas de movimento. Permitindo
que a biomecânica da coluna vertebral seja conservada durante esses movimentos,
por meio de um controle dos micro movimentos lesivos que ocorrem durante os
movimentos ostiosinemáticos.
Esses micro movimentos lesivos,
como o sisalhamento vertebral, pode ser prevenido por meio da ação sinérgica
dos estabilizadores. Consequentemente, entendendo que esses estabilizadores são
capazes de gerar movimentos amplos impedindo micro movimentos lesivos, podem-se
entender que flexibilidade da coluna sem a ação intrínseca dos estabilizadores,
que controlam efetivamente os deslocamentos anteposterior, os rolamentos e
deslizamentos, não é possível ter uma coluna saudável.
A proposta do método pilates é
gerar concomitantemente um trabalho de ganho ostiosinemático e controle
atrosinemático durante a dinâmica da coluna vertebral. Assim pode-se entender
que o pilates estabiliza a coluna por meio dessa ação muscular intrínseca tanto
estaticamente, quanto dinamicamente promovendo não só o ganho dessa hipertrofia
longitudinal muscular, dessa mobilidade articular, mas também o controle de
movimentos lesivos que geram disfunção na coluna vertebral, como hérnia de
disco.
É importante escolher
instrutores que tenham essa percepção da biomecânica e da cinesiologia da
coluna vertebral, para que possa-se ter um trabalho não só visando a amplitude
total das articulações intervertebrais e mobilidade da coluna, mas um controle
intra-articular dessa mobilidade, para que dessa forma tenha-se uma coluna
jovem, móvel, estável, com promessa de função por toda a vida.
Para saber mais consulte o site
da Fisiociência®
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