quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Alternativas para lidar com a intolerância à lactose


Prática ortomolecular pode contribuir para o tratamento do problema


A intolerância à lactose é um mal que atinge cerca de 60% a 75% da população. Trata-se da incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados.

Diagnóstico
Muitas pessoas demoram para diagnosticar a intolerância, que é causada quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite. Alguns sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, gases ou diarreia, observados logo após a ingestão de leite ou outros derivados lácteos, podem indicar uma provável intolerância à lactose

Alergia ou Intolerância?
É importante ressaltar que intolerância é diferente de alergia. A alergia ao leite é caracterizada por uma reação imunológica à proteína do leite, que se manifesta após sua ingestão. Já a intolerância é um distúrbio digestivo.

Práticas alternativas de tratamento
Há uma busca constante por tratamentos alternativos que possam ajudar a pessoa intolerante à lactose a ter uma vida mais saudável. Nesse sentido, a prática ortomolecular tem se destacado com excelentes resultados. O tratamento ortomolecular busca corrigir maus hábitos, limpar o corpo dos excessos contidos nele, além de adicionar vitaminas, minerais e hormônios, quando necessário.
Segundo o Dr J Bussade, nutrólogo e um dos precursores da prática ortomolecular na América com Latina, a primeira atitude a se tomar é retirar totalmente o leite da alimentação. Ele recomenda ainda o uso de leites vegetais, produzidos a partir de inhame, castanhas ou amêndoas.
O especialista ainda indica a ingestão de vitamina D e de farinha de vitamina D3, além de tomar sol, em horários saudáveis. Segundo Bussade, esse tratamento alternativo, entre outras recomendações, pode fazer com que a pessoas com intolerância à lactose tenha uma vida normal.

Mercado
Nos últimos cinco anos, a venda de alimentos funcionais, sem glúten e lactose, cresceu 98%. Essa característica é cada vez mais comum em biscoitos, pães, barrinhas de cereais e bolos variados. O mercado está em franca expansão e, atualmente, este tipo de produto já pode ser encontrado em padarias, supermercados e lojas de produtos naturais.

Legislação
Em fevereiro de 2017, a Anvisa aprovou uma regra, que obriga as indústrias a informarem na embalagem a quantidade de lactose contida em seus produtos. Os fabricantes têm até 2019 para se adequarem à nova lei.

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