Indisposição, cansaço excessivo
e falta de energia podem ser minimizados com o uso de vitaminas e suplementos
alimentares, aliados a uma rotina saudável
A falta de energia para
realizar as atividades rotineiras e o cansaço excessivo, que não permite praticar
exercícios físicos, são sintomas comuns à maioria das pessoas. Para elas, é
indicada a suplementação alimentar. “Uma pessoa sem disposição é alguém cujo
organismo pode precisar de vitaminas, que são encontradas na suplementação. Os
polivitamínicos são uma boa opção, pois não possuem contraindicações”, afirma
Maria Fernanda Pio, nutricionista e consultora técnica da Dr. Shape
Suplementos.
Ela explica que a falta de
ânimo também pode ser causada por uma dieta pobre em determinados alimentos,
como carboidratos, e uma alimentação balanceada é fundamental para complementar
o tratamento. “A suplementação vitamínica deve ser indicada de acordo com o
perfil e a rotina de exercícios de cada um”, comenta.
Maria Fernanda detalha que as
proteínas e carboidratos também podem ser suplementados, pois são grandes
fontes de energia. “Eles são encontrados em suplementos como Whey Protein e
Waxy Maize (amido resistente), que a maior parte das pessoas pode consumir,
desde que indicados por um nutricionista”, explica.
Os suplementos à base de
gordura também são boas opções, como óleo de coco e TCM (triglicerídeo de
cadeia média). Eles fazem parte das chamadas ‘gorduras do bem’, que auxiliam no
aumento de demanda energética e colaboram no aumento do metabolismo. A nutricionista
ressalta que é preciso ter cautela na utilização destes itens, pois, caso haja
um desequilíbrio, a gordura pode prejudicar a saúde .
Também é o profissional de
nutrição que pode indicar outros suplementos, como cafeína, chá verde, guaraná
e Citrus Aurantium (composto de laranja amargo). “Tratam-se de elementos
estimulantes excitatórios, que podem oferecer energia extra, mas que são
contraindicados para quem sofre com alterações cardíacas, para hipertensos e
pacientes com patologias clínicas, como alterações no metabolismo”, indica a
nutricionista.
Energia para os sedentários e
ativos
Aqueles que não mantêm uma
rotina de exercícios devem apostar em uma boa alimentação, rica em vitaminas e
minerais, aponta Maria Fernanda. “Os polivitamínicos, nesse caso, são uma ótima
opção, assim como o Ômega 3 e vitamina D. Muitas vezes, a baixa exposição ao
sol pode acarretar desequilíbrios no organismo, por isso, exames de sangue são
importantes para detectar a causa da falta de energia”, indica.
Para potencializar o consumo
das substâncias, a nutricionista recomenda boas noites de sono, já que dormir
mal acarreta numa baixa energia ao longo dia. A indicação é redobrada no caso
dos atletas, pois a recuperação de um treino desgastante é essencial para o
organismo. Além disso, as refeições não devem acontecer em intervalos muito
longos e os carboidratos devem ser ingeridos, preferencialmente, pelos adeptos
dos exercícios.
“A hidratação também é
importante, pois o metabolismo precisa de água para funcionar adequadamente.
Para obter mais energia, a prática de exercícios físicos, ao menos três vezes
por semana, também é recomendada, bem como a ingestão de verduras e vegetais –
de preferência, orgânicos - para que o
organismo não ingira substâncias químicas (agrotóxicos) que o desestabilizarão.
Muitos estudos correlacionam a exposição e/ou ingestão aos mesmos com o
desenvolvimento de vários tipos de câncer ”, aconselha.
Grávidas, idosos, obesos e
adolescentes, em especial, precisam do acompanhamento constante de especialistas
para a ingestão de suplementos, pois a
suplementação, apesar de necessária em todos os grupos citados, deve ser
analisada e recomendada com critério.
Já a diferença entre a ingestão
indicada para homens e mulheres está na quantidade, já que, geralmente, as
representantes do sexo feminino possuem um metabolismo mais lento, além de uma
menor estrutura corporal. “Entre os sedentários e atletas, a diferença se
encontra na demanda energética entre os dois perfis. Os primeiros necessitam de
menos estímulos e/ou elementos que são diretamente relacionados – e indicados -
à melhora da performance de um atleta”, finaliza a especialista.
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